Em tom descontraído, Trump
relatou um breve encontro com Lula nos corredores da ONU e afirmou ter tido uma
“química excelente” com o líder brasileiro.
“Eu estava entrando
(no plenário da ONU), e o líder do Brasil estava saindo. Eu o vi, ele me viu, e
nos abraçamos. Na verdade, concordamos que nos encontraríamos na semana que
vem. Não tivemos muito tempo para conversar, tipo uns 20 segundos. Mas ele
pareceu um homem muito legal. Ele gostou de mim, e eu gostei dele”,
disse Trump.
Apesar da fala amistosa
sobre Lula, o discurso de Trump voltou a expor as tensões que marcam as
relações entre Washington e Brasília desde julho. À época, a Casa Branca
anunciou tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, em retaliação ao processo
judicial que envolve Jair Bolsonaro.
Em sua fala na ONU, Trump
endureceu o tom e acusou o Brasil de promover práticas que, segundo ele,
atentam contra os princípios democráticos.
“O Brasil agora
enfrenta tarifas pesadas em resposta aos seus esforços sem precedentes para
interferir nos direitos e liberdades dos nossos cidadãos americanos e de outros,
com censura, repressão, armamento, corrupção judicial e perseguição de críticos
políticos nos Estados Unidos”, declarou.
A confirmação da reunião
entre Trump e Lula ocorre em um momento delicado. De um lado, Trump sinalizou
disposição para o diálogo e elogiou pessoalmente o presidente brasileiro. De
outro, reforçou críticas duras à condução política e judicial do Brasil,
associando o país a práticas de repressão.
Analistas internacionais avaliam que a reunião da próxima semana poderá ser decisiva para redefinir os rumos da relação bilateral, que tem impacto direto não apenas no comércio entre os dois países, mas também na política externa de toda a região.
👉 Acompanhe mais notícias e curta nossas redes sociais:
Nenhum comentário:
Postar um comentário