Entre os presos estão Antônio
Carlos Camilo Antunes, conhecido como o "Careca do INSS", e o
empresário Maurício Camisotti, suspeitos de envolvimento nas fraudes do
Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).
As apurações miram crimes de
impedimento ou embaraço de investigação de organização criminosa, dilapidação e
ocultação de patrimônio e também a possível obstrução das investigações por
parte de alguns dos envolvidos.
Em abril deste ano, a PF e a
Controladoria-Geral da União (CGU) já haviam deflagrado a Operação Sem Desconto,
que revelou um esquema de proporções bilionárias: entre 2019 e 2024, entidades
investigadas teriam realizado descontos ilegais de cerca de R$ 6,3 bilhões
diretamente nos benefícios de aposentados e pensionistas vinculados ao Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS).
Na primeira fase, foram
afastados ao menos seis servidores públicos, cumpridos mais de 200 mandados
judiciais e bloqueados bens avaliados em mais de R$ 1 bilhão.
O caso também é alvo da Comissão
Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) no Congresso Nacional. Nesta quinta-feira
(11), o colegiado aprovou cerca de 400 requerimentos, incluindo pedidos de
informações e de quebra de sigilos bancário, fiscal e telemático de
investigados.
Entre os alvos estão
empresários como Antonio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, Maurício
Camisoti e o ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto. Na semana passada, a
CPMI já havia aprovado pedidos de prisão preventiva contra eles e outros 18
investigados.
Segundo dados divulgados em agosto, cerca de 1,6 milhão de aposentados e pensionistas que sofreram descontos indevidos já foram ressarcidos em um total de R$ 1,084 bilhão pelo INSS. Os valores se referem a cobranças ilegais feitas entre março de 2020 e março de 2025.
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