terça-feira, 23 de setembro de 2025

Integrante do PCC que teria jurado ex-delegado-geral de SP é morto por PMs

              O Batalhão de Choque da Polícia Militar de São Paulo matou nesta terça-feira, 23, um homem suspeito de integrar o Bonde dos 14, grupo ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC) que já teria jurado de morte o ex-delegado-geral da Polícia Civil, Ruy Ferraz Fontes, executado na semana passada em Praia Grande, litoral do Estado.

O suspeito foi identificado como Cleberson Paulo dos Santos, conhecido como “Nego Mimo” ou “Nego Limo”. Segundo a PM, ele estava foragido da Justiça e havia fugido do sistema prisional, onde cumpria pena por homicídio.

Conforme o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, Nego Mimo fazia parte do “Bonde dos 14”, grupo formado pelos “14 criminosos mais importantes do PCC” com atuação nas ruas.

Ainda conforme o chefe da pasta, ele teria sido um dos mentores e executores de um plano para matar o então delegado-geral em 2019, quando Ruy Fontes chefiava a Polícia Civil paulista.

Fontes ficou conhecido pela atuação contra a facção. Em 2006, foi o responsável por indiciar a cúpula do PCC, incluindo Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, antes de os líderes serem transferidos para a Penitenciária 2 de Presidente Venceslau.

“Esse criminoso fazia parte dos 14 mais importantes integrantes do PCC que estavam nas ruas e, em 2019, depois de um relatório da própria Polícia Civil, foi apontado como responsável por planejar e executar um atentado contra o então delegado-geral”, disse Derrite.

Cleberson já havia sido preso por homicídio, organização criminosa, tráfico, corrupção de menores, uso de documentos falsos, entre outros crimes. Ele estava detido e se beneficiou de uma saída temporária, não retornando ao presídio, disse o secretário. 

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