Com a anulação, foi reaberto
um novo prazo de dez dias para que os partidos indiquem seus membros à CPI. A
comissão terá que passar novamente por uma reunião de instalação, com o prazo
de 120 dias para os trabalhos sendo reiniciado.
O ato de anulação foi
assinado pelo vice-presidente da Alepe, deputado Rodrigo Farias (PSB). O
presidente da Casa, Álvaro Porto (PSDB), optou por se abster da decisão, uma
vez que também preside a Comissão Executiva Estadual do PSDB, tornando-se parte
diretamente interessada no processo.
No mesmo ato, também foram
anuladas as mudanças que haviam colocado deputados da oposição no comando de
partidos da base governista. Dessa forma, Débora Almeida reassumiu a liderança
do PSDB, enquanto Jarbas Filho voltou à liderança do MDB.
Em relação ao PRD, embora a
decisão também tenha revertido a saída do deputado Joãozinho Tenório, o próprio
partido já havia realizado uma nova reunião em que oficializou a mudança de
forma regular.
A crise teve início em 18 de
agosto, quando a oposição articulou a substituição das lideranças de três
partidos da base da governadora Raquel Lyra (PSD). Naquele momento, Diogo
Moraes assumiu a liderança do PSDB, Waldemar Borges a do MDB e Júnior Matuto a
do PRD. O objetivo era claro: enfraquecer a base governista e conquistar
maioria na CPI da Publicidade, ampliando a capacidade de investigação e de
pressão sobre o Executivo estadual.
Com a nova decisão, a CPI da Publicidade terá que ser reiniciada do zero, em meio a um cenário político de disputa intensa entre base e oposição. A indefinição sobre a composição do colegiado deve prolongar a batalha política na Alepe e atrasar o início efetivo das investigações.
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