De acordo com dados do
portal da Transparência, analisados pelo Metrópoles, a movimentação mais
expressiva ocorreu na última terça-feira (9/9), quando o STF retomou o
julgamento. Nesse único dia, o Executivo desembolsou R$ 2,3 bilhões em emendas
— a maior liberação de 2025 até o momento.
Na série histórica, o
montante representa o 9º maior valor já pago em um único dia, sem correção
inflacionária. O recorde, no entanto, permanece em 13 de dezembro de 2024,
quando foram liberados R$ 5,8 bilhões.
O Planalto deve manter a
tendência de irrigar as bases eleitorais dos parlamentares nos próximos dias,
numa tentativa de garantir apoio dentro do Congresso e derrotar a proposta de
anistia em tramitação.
Dos R$ 3,2 bilhões liberados
durante o período de julgamento, R$ 2,9 bilhões (91,3%) correspondem a emendas
individuais — modalidade que costuma render maior retorno político e eleitoral
aos deputados e senadores. O restante foi dividido entre emendas de bancadas
estaduais (R$ 142 milhões, 4,3%), de comissões temáticas (R$ 80,8 milhões, 2,4%)
e do relator do Orçamento (R$ 60,2 milhões, 1,85%).
Com esse movimento, o governo Lula busca equilibrar a correlação de forças em um dos momentos mais tensos de sua relação com o Legislativo, ao mesmo tempo em que o STF define os rumos do processo contra o ex-presidente Bolsonaro e aliados.
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