O levantamento foi realizado
na segunda (8) e na terça-feira (9), em meio ao julgamento histórico de
Bolsonaro, ouvindo 2.005 eleitores em 113 municípios de todas as regiões do
País. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
A pesquisa mostra uma
trajetória de oscilações no posicionamento da opinião pública desde abril,
quando a pergunta foi feita pela primeira vez. Naquele momento, 52% eram
favoráveis à prisão do ex-presidente e 42% contrários. Em julho, houve um empate
técnico: 48% a 46%. Agora, em setembro, a distância entre os dois grupos voltou
a se ampliar, revelando um cenário de maior polarização e expectativas sobre o
cumprimento da pena.
Outro ponto investigado foi
a crença na execução da sentença. Em abril, 52% acreditavam que Bolsonaro não
seria preso, contra 41% que confiavam na aplicação da pena. Em julho, o cenário
se manteve estável (51% a 40%). Porém, durante o julgamento da semana passada,
os números se inverteram: 50% passaram a acreditar que o ex-presidente cumprirá
a pena, enquanto 40% ainda apostam que ele escapará da prisão.
A pesquisa reforça o peso da
condenação do ex-presidente na agenda política nacional, especialmente diante
da tentativa de setores do Congresso de articular uma anistia aos envolvidos
nos atos de 8 de janeiro e na trama golpista. O apoio popular à prisão poderá
influenciar os rumos do debate parlamentar e a postura dos partidos em relação
a Bolsonaro.
Com a decisão do STF, Bolsonaro se tornou o primeiro ex-presidente do Brasil condenado por atentado à democracia, abrindo um novo capítulo na história política do País e ampliando as divisões na sociedade.
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