“A concessão é sim
uma decisão do governo de Pernambuco com o governo federal. Eu disse que só
seríamos parte da solução se houvesse investimentos do governo federal para
manter a operação de pé. Isso exige que se faça um aporte de mais de R$ 3
bilhões com garantia de execução de qualquer contrato”,
declarou a governadora.
Segundo Raquel, a modelagem
do processo de concessão já está sendo conduzida pelo Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A expectativa é que o novo modelo
traga sustentabilidade financeira e melhore a qualidade do serviço prestado aos
pernambucanos, garantindo modernização e maior eficiência no transporte público
da Região Metropolitana do Recife.
A governadora também
ressaltou que os empregos dos trabalhadores da Companhia Brasileira de Trens
Urbanos (CBTU) serão preservados. A proposta em análise prevê que os servidores
possam ser aproveitados na futura operação conduzida pela concessionária
privada, evitando demissões em massa e assegurando a experiência técnica desses
profissionais.
Raquel reforçou a
necessidade de responsabilidade no processo:
“A gente precisa
sentar e fechar os pormenores que tratam da garantia do contrato e da execução,
para que possamos ter uma operação sustentável. A gente não pode brincar com a
esperança do povo pernambucano. Estamos modelando um trabalho sério e
consistente junto com o governo federal”, pontuou.
O metrô do Recife transporta atualmente cerca de 180 mil passageiros por dia, mas enfrenta problemas recorrentes de manutenção, atrasos e falhas operacionais. A promessa de estadualização seguida da concessão é vista como um marco para tentar reverter décadas de dificuldades e oferecer ao usuário um transporte mais eficiente, moderno e confiável.
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