A licitação, iniciada ainda
em outubro de 2024, previa o julgamento das propostas até dezembro do mesmo ano,
mas sucessivos adiamentos empurraram a análise para o mês de julho de 2025. O
lote 1 do projeto tinha um valor estimado de R$ 4.153.023,05, e a empresa Maia
Melo Engenharia LTDA. apresentou a melhor proposta financeira, com R$
3.092.710,05. Apesar disso, tanto ela quanto a segunda colocada foram inabilitadas
pela comissão de contratação, o que provocou novo atraso no processo.
Com isso, a Geosistemas
Engenharia, terceira colocada na disputa, foi declarada habilitada, tendo
apresentado uma proposta de R$ 3.018.170,87. A empresa agora tem dois dias
úteis para se manifestar sobre a possibilidade de redução do valor ofertado,
conforme prevê o edital. Apenas após essa etapa, o processo poderá seguir para
a homologação do certame e posterior assinatura do contrato.
O impasse prolonga ainda
mais o início da obra em uma das rodovias mais importantes do estado, que sofre
com deterioração evidente ao longo de todo o trecho. O atraso impacta
diretamente milhares de motoristas que trafegam diariamente pela BR-232,
importante ligação entre a capital Recife e o interior do Estado.
A situação também coloca em xeque a capacidade administrativa do Governo Estadual em gerir processos licitatórios estratégicos com eficiência e celeridade. Enquanto o asfalto segue se esfarelando sob os pneus dos motoristas, a licitação se arrasta entre recursos, análises e trocas de empresa — deixando a restauração da via como mais uma promessa travada nos bastidores da burocracia.
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