Aberto em julho do ano
passado, o processo tinha como objetivo contratar agências para reverter a
imagem negativa da gestão da governadora Raquel Lyra (PSD). O valor da nova
licitação quase dobrou em relação ao montante de R$ 65,8 milhões aplicado em
2023. Ao longo de dez anos, a previsão de gastos pode ultrapassar R$ 1,2 bilhão,
conforme documentos públicos.
O conselheiro Eduardo Lyra
Porto, relator do caso, acatou o pedido do advogado Pedro Queiroz Neves, que
apontou a ausência de critérios objetivos nas justificativas de julgamento das
propostas, além da falta de transparência e rastreabilidade nas decisões da
comissão julgadora.
Na decisão, o conselheiro
destacou um “fundado receio de grave lesão ao erário”, alertando que, caso os
pagamentos fossem efetuados antes da apuração, o dano poderia se tornar
irreversível. A auditoria deve verificar se os princípios da legalidade,
publicidade e moralidade foram devidamente respeitados durante o processo.
Enquanto o processo é
investigado, os pagamentos permanecem suspensos por tempo indeterminado. A
decisão representa mais um revés para o governo estadual, que já vinha sendo
criticado por priorizar investimentos em publicidade diante de deficiências em
áreas como saúde, segurança e infraestrutura.
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