Corrêa é um dos 35 nomes
indiciados pela Polícia Federal no escândalo conhecido como “Abin Paralela”,
acusado de participar de um esquema de espionagem ilegal de adversários
políticos e de ataques às urnas eletrônicas, durante o governo do ex-presidente
Jair Bolsonaro. Mesmo com o indiciamento, Corrêa foi mantido no cargo pelo
atual governo, o que gerou revolta entre os servidores.
Segundo a Intelis, entidade
representativa da categoria, há descontentamento generalizado, motivado não
apenas pela permanência do diretor, mas pela ausência de diálogo com o governo
federal. O comunicado menciona ainda a falta de controle sobre informações
sigilosas por parte da Polícia Federal e do Ministério da Justiça.
Na última terça-feira (17),
a categoria já havia formalmente solicitado a demissão de Corrêa. Agora, a
assembleia poderá aprovar o início de uma greve como protesto e tentativa de
resgatar a credibilidade da Inteligência de Estado no Brasil. A Abin, por sua
vez, informou que continua colaborando com as investigações.
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