quarta-feira, 25 de junho de 2025

Polícia Civil cumpre mandado na casa de médico após morte de advogada em acidente de lancha em Suape

            A Polícia Civil de Pernambuco avançou nas investigações sobre o acidente de lancha que vitimou a advogada Maria Eduarda Carvalho de Medeiros, de 38 anos, ao cumprir um mandado de busca e apreensão na residência do médico Seráfico Pereira Cabral Junior, 55, namorado da vítima. A operação ocorreu nesta terça-feira (24), três dias após o naufrágio que resultou na morte de Maria Eduarda.

A ordem judicial foi expedida para a apreensão de celulares, computadores e outros dispositivos eletrônicos que possam ajudar a esclarecer as circunstâncias do acidente. O imóvel do médico, localizado no bairro da Jaqueira, Zona Norte do Recife, foi alvo da ação.

As investigações, conduzidas pela Delegacia do Cabo de Santo Agostinho, apuram indícios de que o médico não possuía habilitação para conduzir a lancha e que a embarcação não contava com coletes salva-vidas, o que pode configurar negligência.

O acidente aconteceu na tarde do sábado (21), na praia de Suape. Estavam a bordo o casal e a cadela da advogada. Após o naufrágio, Seráfico conseguiu nadar por cerca de três horas até a costa, onde foi socorrido por bombeiros. Maria Eduarda, porém, permaneceu desaparecida até a manhã da terça-feira (24), quando seu corpo foi encontrado na praia de Calhetas, também no Cabo de Santo Agostinho. O animal de estimação não foi localizado.

Maria Eduarda e Seráfico estavam em relacionamento há cerca de seis meses e, segundo familiares, seguiam para Muro Alto, onde o médico possui um flat. O retorno estava previsto para o domingo (22). A tragédia, no entanto, interrompeu de forma trágica os planos do casal, e agora levanta questionamentos sobre a responsabilidade na condução da embarcação. 

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