O impacto anual direto está
estimado em R$ 150 milhões, quantia superior ao orçamento do Ministério do
Empreendedorismo para 2025. Só na Câmara dos Deputados, o acréscimo de despesas
é estimado em R$ 64,6 milhões por ano. No entanto, a Direção-Geral da Casa
afirma que o aumento de parlamentares não exigirá revisão no orçamento,
mantendo-se dentro do teto de gastos. A justificativa oficial é que os custos
seriam absorvidos com a reorganização interna dos recursos.
Ainda assim, a preocupação
se estende para os estados. Isso porque a Constituição estabelece que o número
de deputados estaduais nas Assembleias Legislativas é proporcional às
respectivas bancadas federais. Com a aprovação da proposta, 30 novas cadeiras
poderão ser criadas nos legislativos estaduais, ampliando ainda mais os gastos
públicos.
A matéria passou com dificuldade na Câmara dos Deputados em maio, com 270 votos a favor e 207 contrários. Apenas PSOL, Cidadania, Novo e Rede votaram de forma unânime contra o projeto. A proposta tem gerado intenso debate sobre sua real necessidade e os custos que ela representa em um momento em que o país busca equilíbrio fiscal e eficiência na gestão pública.
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