De acordo com relatório
enviado ao STF, a PF tentou diversos meios de contato com o parlamentar: e-mail
funcional, endereço eletrônico pessoal, telefone do gabinete em Brasília e
mensagens por aplicativos. Nenhum desses canais teve retorno.
“Todavia, até a
presente data, não houve qualquer retorno, manifestação ou resposta por parte
do destinatário”, diz o documento da corporação.
A investigação busca apurar possível
envolvimento de Eduardo Bolsonaro em articulações internacionais contra o
Estado Democrático de Direito brasileiro, especialmente após o afastamento
voluntário do mandato parlamentar em março de 2024, quando anunciou que
passaria um período nos Estados Unidos com a família para, segundo ele, “buscar
sanções contra violadores de direitos humanos”.
Na quinta-feira (5), o
ex-presidente Jair Bolsonaro depôs à Polícia Federal no mesmo inquérito. Ele
confirmou ter enviado R$ 2 milhões via Pix para Eduardo, justificando o repasse
como ajuda pessoal.
“Ele pediu para mim,
‘pai, estou com a minha esposa, minha filha de 4 anos e um menino de 1’, e
perguntou se eu podia ajudar. Botei um dinheiro na conta dele, bastante até. É
dinheiro limpo, legal, Pix”, afirmou Jair Bolsonaro ao
sair da sede da PF, em Brasília.
Eduardo Bolsonaro, que
permanece nos EUA, ainda não se manifestou publicamente sobre o andamento da
investigação nem sobre a tentativa de notificação formal feita pela PF.
O caso segue em tramitação no STF sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes, dentro das apurações mais amplas envolvendo possíveis atos de desinformação e ataques à democracia.
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