Conhecido carinhosamente
como Professor Blésman, ele exerceu papel fundamental na trajetória política e
social de Buíque. Foi eleito prefeito por três mandatos: o primeiro entre 1963
e 1967, interrompido pelo golpe militar; o segundo entre 1977 e 1982; e o
terceiro entre 1997 e 2000, quando participou da primeira eleição com
possibilidade de reeleição para prefeitos no Brasil, embora não tenha vencido.
Eleito aos 22 anos,
tornou-se o prefeito mais jovem da história de Buíque. Seu primeiro governo
marcou a chegada da energia de Paulo Afonso à cidade, um dos marcos de modernização
do município. Durante sua trajetória, também foi responsável por trazer para
Buíque o curso de Pedagogia, consolidando-se como a principal força propulsora
da educação local.
Mesmo após deixar o poder,
Blésman seguiu influente na vida pública, sendo referência de diálogo, respeito
e engajamento nas causas sociais, educacionais e culturais. Foi admirado por
seu equilíbrio entre firmeza de opinião e gentileza no trato pessoal,
tornando-se uma figura de união e respeito entre diferentes gerações.
Seu legado extrapola os limites da política: Blésman será lembrado como educador, idealista e um verdadeiro incentivador da cultura buiquense. Sua vida e atuação pública deixaram marcas profundas na memória e no desenvolvimento do município. A família ainda não divulgou onde o corpo será velado e sepultado.
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