A sentença foi proferida
pelo juiz Rodrigo Flávio Alves de Oliveira, que também tornou inelegível o
ex-prefeito Bal de Mimoso (Sebastião Leite da Silva Neto) pelo mesmo período.
Curiosamente, o processo foi proposto por Rossine Cordeiro (Delegado Rossine),
principal adversário político de Marcos e ex-candidato derrotado, mas ele
próprio também foi condenado em outra ação semelhante e declarado inelegível
por oito anos, acusado de manter uma rede de desinformação e uso indevido dos
meios de comunicação.
A decisão ainda cabe
recurso, o que permite que Cacique Marcos permaneça no cargo até a conclusão do
processo nas instâncias superiores. Em nota oficial, divulgada nas redes
sociais, o prefeito negou qualquer irregularidade, reafirmou a legitimidade dos
mais de 19 mil votos que recebeu e demonstrou confiança na reversão da decisão
pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
“Recebo a notícia com
serenidade. Sigo como prefeito, de cabeça erguida, com o apoio do povo de
Pesqueira. Nosso mandato foi conquistado com muito trabalho e respeito à
vontade popular”, escreveu Marcos.
A crise política em Pesqueira se soma a outro episódio recente: em abril, o prefeito chegou a ser afastado por 30 dias durante a operação "Pactum Amicis", que investigava um esquema de fraudes em licitações e lavagem de dinheiro com prejuízo estimado em R$ 15,7 milhões. Ele retornou ao cargo por decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco.
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