domingo, 15 de junho de 2025

Ex-prefeito de Carpina, Joaquim Lapa, comenta inquérito da PF

               Na tarde da sexta-feira (13), o ex-prefeito de Carpina, Joaquim Lapa (PSB), que disputou a prefeitura nas últimas eleições, se pronunciou publicamente após a conclusão do inquérito da Polícia Federal que investigava suposta compra de votos no último pleito municipal.

Segundo o relatório da PF, não foram encontradas provas suficientes para comprovar a prática de compra de votos, o que foi utilizado por apoiadores da atual gestão como argumento para encerrar a controvérsia eleitoral. No entanto, Joaquim Lapa rebateu esse entendimento e ressaltou que a Polícia Federal apenas investiga, mas não é responsável pelo julgamento ou pela cassação de mandatos, papel que cabe exclusivamente à Justiça Eleitoral.

“A Polícia Federal não cassa mandato, apenas investiga crimes de alçada federal. Quem cassa prefeito que compra votos é o juiz da zona eleitoral. Tá muito cedo pra comemorar”, disse Lapa.

O ex-prefeito também fez referência ao extenso material produzido pelo Ministério Público Eleitoral, que embasa a ação judicial ainda em curso contra a chapa eleita.

“Eu não acredito que a Justiça Eleitoral aprove uma candidatura dessas que flagrantemente usurpou a lei e a justiça. O Ministério Público, em 509 páginas, com referência a vídeos e confissões, esclarece a criminosa compra de votos”, declarou.

A ação judicial continua em trâmite, e cabe agora à Justiça Eleitoral julgar, com base nas provas apresentadas, se houve ou não práticas ilícitas que comprometam a legitimidade do resultado eleitoral. O posicionamento de Joaquim Lapa reforça a expectativa sobre os próximos capítulos do processo, que pode resultar em desdobramentos políticos relevantes para o município de Carpina. 

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