Segundo o relatório da PF, não
foram encontradas provas suficientes para comprovar a prática de compra de
votos, o que foi utilizado por apoiadores da atual gestão como argumento para
encerrar a controvérsia eleitoral. No entanto, Joaquim Lapa rebateu esse
entendimento e ressaltou que a Polícia Federal apenas investiga, mas não é
responsável pelo julgamento ou pela cassação de mandatos, papel que cabe
exclusivamente à Justiça Eleitoral.
“A Polícia Federal
não cassa mandato, apenas investiga crimes de alçada federal. Quem cassa
prefeito que compra votos é o juiz da zona eleitoral. Tá muito cedo pra
comemorar”, disse Lapa.
O ex-prefeito também fez
referência ao extenso material produzido pelo Ministério Público Eleitoral, que
embasa a ação judicial ainda em curso contra a chapa eleita.
“Eu não acredito que
a Justiça Eleitoral aprove uma candidatura dessas que flagrantemente usurpou a
lei e a justiça. O Ministério Público, em 509 páginas, com referência a vídeos
e confissões, esclarece a criminosa compra de votos”,
declarou.
A ação judicial continua em trâmite, e cabe agora à Justiça Eleitoral julgar, com base nas provas apresentadas, se houve ou não práticas ilícitas que comprometam a legitimidade do resultado eleitoral. O posicionamento de Joaquim Lapa reforça a expectativa sobre os próximos capítulos do processo, que pode resultar em desdobramentos políticos relevantes para o município de Carpina.
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