Segundo a investigação, os
recursos foram repassados de forma legal pelo Ministério da Cultura, mas a
transferência foi interceptada por um criminoso que se passou por dirigente da
entidade. A ONG, conforme reforça a Polícia Federal, não teve qualquer
envolvimento na fraude.
O suspeito utilizou
artifícios fraudulentos para obter acesso ao sistema TransfereGov, onde alterou
os dados cadastrais e as credenciais da ONG, permitindo o redirecionamento do
dinheiro para uma empresa em nome de laranjas. Em seguida, os valores foram
transferidos para contas pessoais, completando o ciclo do desvio.
Como parte da operação,
autorizada pela 3ª Vara da Justiça Federal de Sergipe, foram cumpridos dois
mandados de busca e apreensão em escritórios localizados na cidade do Recife
(PE), sede da empresa investigada no esquema.
A PF informou que a cadeia
de transações foi mapeada e identificada, o que possibilitou a deflagração da
operação. Os envolvidos poderão responder por crimes como falsidade ideológica,
estelionato, peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
A Operação Amplitude reforça
o alerta para a necessidade de fortalecimento dos sistemas de segurança e
controle nos repasses públicos via plataformas digitais, sobretudo diante da
crescente utilização de ferramentas como o TransfereGov para descentralização
de verbas federais.
A investigação segue em andamento e não está descartada a identificação de novos envolvidos ou a ampliação do prejuízo estimado.
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