A condenação é resultado de
uma ação de investigação judicial eleitoral movida pela coligação adversária Unindo
Forças para Transformar, que perdeu as eleições de 2024. O grupo apontou abuso
de poder político e uso indevido dos meios de comunicação social por parte do
ex-prefeito Raimundinho, primo do atual gestor.
De acordo com a sentença, o
então prefeito Raimundinho Saraiva divulgou, em suas redes sociais, a execução
de uma obra pública de pavimentação em 5 de outubro de 2024, véspera da
eleição, o que caracterizou, segundo o magistrado, "abuso de poder
político com gravidade suficiente para afetar a normalidade e legitimidade do
pleito".
Apesar de não terem
participado diretamente da divulgação, o juiz considerou que Júnior Pinto e
Chico Afonso foram beneficiados pelos atos, o que justifica a cassação dos
diplomas dos dois.
Com a decisão, o prefeito e
o vice perdem os mandatos, mas ainda cabe recurso ao Tribunal Regional
Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE). Caso a decisão seja mantida, o município
poderá ter novas eleições suplementares.
A sentença representa mais um capítulo turbulento na política de Exu, no Sertão do Araripe, e reacende o debate sobre o uso da máquina pública em período eleitoral.
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