A candidatura de Veras, que
já era considerada provável nos bastidores, foi validada com o apoio integral
dos pré-candidatos Sérgio Goiana e da prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado,
ambos ligados à CNB. Eles abriram mão de suas pretensões em nome da construção
de uma chapa de consenso dentro da tendência. O movimento foi endossado por
importantes lideranças do partido, como o senador Humberto Costa, o deputado
estadual Doriel Barros (atual presidente estadual do PT), e a deputada estadual
Rosa Amorim, além de mais de 20 coordenadores regionais da CNB.
A decisão fortalece
significativamente o nome de Veras na corrida pela presidência do PT estadual,
colocando-o em vantagem em relação aos demais postulantes. Ainda estão no páreo
o ex-deputado federal Fernando Ferro, o vereador do Recife Osmar Ricardo e o militante
Manoel Messias, ligado à corrente da senadora Teresa Leitão. Este último, no
entanto, também pode abrir mão da candidatura, diante das negociações em andamento
para uma composição mais ampla.
A eleição que ocorrerá em
julho envolverá milhares de filiados em todo o estado, e definirá os comandos
dos diretórios municipais, estaduais e da Executiva Nacional do PT. O processo
é visto como fundamental para alinhar o partido aos desafios eleitorais de 2026
e consolidar estratégias regionais em consonância com o projeto político do
governo Lula.
Carlos Veras, sindicalista
de base rural e parlamentar de primeiro mandato na Câmara Federal, surge como
um nome de consenso dentro da CNB e com forte articulação entre movimentos
sociais, sindicatos e bases populares. Com seu nome consolidado internamente,
ele assume a missão de unificar o partido em Pernambuco, após anos de disputas
internas, e fortalecer a presença do PT nos territórios do interior e da Região
Metropolitana.
O gesto de união promovido
pela CNB é visto como estratégico diante do atual cenário político do estado,
em que o PT tenta recompor alianças e ampliar sua base, mirando o
fortalecimento para as eleições municipais de 2026 e, posteriormente, a
sucessão estadual.
A expectativa agora é pela
movimentação das demais correntes internas do partido, que deverão definir nos
próximos dias se mantêm candidaturas próprias ou caminham para uma chapa de
consenso em torno de Carlos Veras.
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