As prisões ocorreram durante
a Operação Praeteritum, que visava cumprir cinco mandados de prisão temporária,
dos quais quatro foram executados. Além disso, a PCPE realizou nove mandados de
busca e apreensão domiciliar, resultando na apreensão de dois veículos
possivelmente utilizados no crime e de diversos aparelhos celulares. A operação
contou com o apoio do Núcleo de Inteligência de Arcoverde.
Segundo o delegado
responsável pelo caso, Daniel Angeli, titular da Delegacia de Floresta, a
polícia deu início às investigações no mesmo dia do homicídio.
“Após longa e criteriosa
investigação, identificamos cinco indivíduos envolvidos no crime, os quais
foram alvo de representação pela decretação da prisão. O Ministério Público
opinou favoravelmente e o juiz acatou os pedidos integralmente, resultando nas
prisões e buscas que foram cumpridas nesta operação”, explicou.
Após o interrogatório, os
suspeitos passaram por audiência de custódia e foram encaminhados para unidades
prisionais, com um prazo inicial de 30 dias de detenção, podendo ser prorrogado
pelo mesmo período. As investigações seguem em andamento e estão na fase de
conclusão.
Valmir Calaça foi
assassinado a tiros na noite do dia 30 de novembro, nas proximidades da Academia
Pernambuco, no Centro de Floresta. Ele foi socorrido e levado para o Hospital
Coronel Álvaro Ferraz, mas chegou sem vida.
Figura pública e defensor de
causas populares, Valmir Calaça ficou conhecido nacionalmente ao participar da Missa
do Vaqueiro de Serrita, onde chamou a atenção ao carregar a bandeira LGBTQIA+.
Mesmo se identificando como heterossexual, o gesto foi um ato simbólico de apoio
à diversidade.
A morte de Chapada gerou forte repercussão e comoção entre vaqueiros, ativistas e a população sertaneja. A polícia segue investigando a motivação do crime. Do DP
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