Segundo a imprensa local,
Jenife foi localizada nua, com sinais evidentes de estrangulamento e asfixia. O
corpo foi encontrado pelo proprietário do imóvel onde ela residia, após
tentativas frustradas de contato com a estudante. O encontro entre a vítima e o
suspeito teria ocorrido no dia anterior, 1º de abril.
De acordo com o jornal
boliviano El Deber, exames de corpo de delito confirmaram que Jenife morreu por
asfixia mecânica. A jovem estava na Bolívia finalizando seu curso de Medicina.
Embora já tivesse concluído as disciplinas, permanecia no país para realizar o
“Grado”, uma prova essencial para validar o exercício da profissão médica.
Ainda segundo a imprensa, o
adolescente suspeito teria mentido a idade para a vítima, afirmando ter 20
anos. Ele foi localizado pelas autoridades bolivianas menos de 24 horas após a
descoberta do corpo. Apesar de admitir que esteve com Jenife, o jovem nega
envolvimento no crime, alegando que a deixou com vida em seu apartamento.
Jenife era mãe de dois
filhos e, segundo familiares, estava solteira. Em publicações nas redes
sociais, parentes desmentem boatos de que a vítima teria qualquer relação
amorosa com o suspeito. A família também iniciou uma mobilização para conseguir
apoio financeiro, a fim de viajar à Bolívia e acompanhar de perto o andamento
das investigações, além de viabilizar o traslado do corpo ao Brasil.
O Ministério das Relações
Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Santa Cruz de La Sierra,
confirmou que acompanha o caso. Em nota, informou que está prestando
assistência consular à família de Jenife, mas ressaltou que os custos do
traslado dos restos mortais são de responsabilidade da família e não podem ser
cobertos com recursos públicos.
A morte de Jenife levanta
mais uma vez o alerta sobre a violência de gênero que atinge mulheres em
diversos contextos, inclusive fora do país. Familiares e amigos clamam por
justiça e por uma resposta rápida das autoridades bolivianas para que o crime
não fique impune.
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