A medida ocorre em um
cenário de inflação crescente no setor alimentício. Em 2023, o grupo
Alimentação e Bebidas registrou uma alta de 7,69%, impactando diretamente o
orçamento das famílias. A "alimentação no domicílio", por exemplo,
teve um aumento de 8,23%, revertendo a queda de 0,5% registrada no ano anterior.
Antes de entrar em vigor, a
proposta precisa ser analisada pela Câmara de Comércio Exterior (Camex), o que,
segundo Alckmin, deve ocorrer em poucos dias. Embora não tenha detalhado o
impacto exato nos preços de cada item, ele garantiu que a medida busca reduzir
os custos dos alimentos sem prejudicar os produtores locais.
Outras iniciativas - Além
da isenção do imposto de importação, o governo anunciou outras estratégias para
conter a escalada dos preços. Entre elas, o Ministério da Agricultura acelerará
a análise de barreiras fitossanitárias para ampliar a lista de países que podem
exportar para o Brasil. Segundo Alckmin, alguns mercados são restringidos por
questões regulatórias, e a flexibilização dessas normas permitirá maior oferta
de produtos.
O governo também reforçará
os estoques reguladores da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e dará
prioridade à cesta básica no Plano Safra, incentivando a produção nacional.
Alckmin assegurou que a
isenção fiscal não prejudicará o produtor rural brasileiro, pois o objetivo é
complementar a oferta interna, não substituí-la. O diretor-presidente da União
da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Única) endossou a decisão de zerar
a alíquota do açúcar, classificando-a como "natural e adequada" para
o momento econômico atual.
As medidas fazem parte do
esforço do governo Lula para controlar a inflação e aliviar a pressão sobre os
consumidores, que vêm sentindo no bolso os impactos da alta dos alimentos.
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