A declaração gerou forte
repercussão, especialmente entre parlamentares bolsonaristas, que acusaram o
presidente de reduzir a competência profissional de uma mulher à sua aparência
física. O líder da oposição na Câmara, deputado Luciano Zucco (PL-RS), criticou
a fala do presidente. "É curioso notar que, em um cenário onde se espera
que líderes promovam igualdade de gênero e valorizem a competência
profissional, nosso presidente opta por reduzir uma mulher à sua aparência
física", afirmou.
Diante das críticas, Gleisi
Hoffmann utilizou sua conta na rede social X (antigo Twitter) para rebater os
ataques. A ministra afirmou que "gestos são mais importantes que
palavras" e que Lula é o presidente que "mais empoderou as
mulheres" na história do Brasil.
"Repudio os ataques
canalhas de bolsonaristas, misóginos, machistas e de violência política.
Desprezam as mulheres. Não me intimidam nem me acuam. Oportunistas tentando
desmerecer o presidente Lula. Gestos são mais importantes que palavras. Não
teve e não tem outro líder como o presidente Lula que mais empoderou as
mulheres", escreveu Gleisi em sua publicação.
A ministra também mencionou
ações concretas do presidente em prol da inclusão das mulheres na política.
Entre os exemplos citados, destacou que Lula lançou Dilma Rousseff à Presidência
da República, fazendo dela a primeira mulher a ocupar o cargo no Brasil, e
apoiou a candidatura de Gleisi à presidência do Partido dos Trabalhadores (PT).
A polêmica reforça a polarização política no país e evidencia o embate entre governo e oposição em torno da pauta de igualdade de gênero e representatividade feminina no cenário político brasileiro. Foto: Ricardo Stuckert / PR
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