sexta-feira, 21 de março de 2025

Crime brutal em Tabira: assassinato do pequeno Arthur Ramos e as justificativas da mãe

               O caso do assassinato brutal do menino Arthur Ramos do Nascimento, de apenas 2 anos, ocorrido no último dia 16 de fevereiro na cidade de Tabira, Sertão de Pernambuco, ainda levanta muitas dúvidas e questionamentos. A violência extrema cometida contra a criança abalou o estado e gerou grande comoção pública.

Arthur estava sob os cuidados de Giselda da Silva Andrade, de 30 anos, e Antônio Lopes Severo, de 42 anos, desde dezembro de 2023. Ambos foram responsabilizados pelo crime: Giselda foi presa e Antônio foi linchado pela população no último dia 18 de fevereiro, logo após ser detido pela polícia. A brutalidade do caso causou revolta, levando a uma resposta violenta da comunidade.

A mãe do menino, Giovana Ramos, de 20 anos, concedeu uma entrevista ao podcast LW Cast na última quinta-feira (20), ao jornalista Nill Junior, onde revelou detalhes sobre sua vida e as circunstâncias que a levaram a deixar o filho sob os cuidados de Giselda. Giovana explicou que, ao se mudar para Tabira, enfrentou dificuldades financeiras e precisou se prostituir para sobreviver, afirmando que não tinha condições de cuidar do menino nessa situação.

"Como que eu vou levar uma criança para dentro de um cabaré? Como que eu vou levar uma criança para um ambiente que é pesado, com prostituição e droga, tem todo tipo de gente? Eu não ia levar meu filho para isso", justificou.

Giovana argumentou que confiava em Giselda, que já havia cuidado do menino em outras ocasiões, e que não havia outras alternativas viáveis dentro da família. "Minha avó é idosa e não conseguiria controlar meu filho. Minha tia tem a família e o trabalho dela e nunca se manifestou para cuidar da criança", disse.

A mãe do menino destacou que a situação tem sido insuportável e revelou estar enfrentando uma profunda depressão. "Estou me dopando, a verdade é essa. Quando começa o pensamento eu me dopo e esse 'tá' sendo meu erro, porque eu 'tô' entrando cada vez mais, me afundando na depressão", desabafou.

A investigação do crime continua, e a população de Tabira ainda busca respostas sobre os detalhes da tragédia que tirou a vida do pequeno Arthur. A brutalidade do caso reforça a necessidade de mais atenção à proteção da infância e às redes de apoio para mães em situação de vulnerabilidade. 

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