sexta-feira, 7 de março de 2025

Braga Netto rebate acusações e pede anulação da delação de Mauro Cid

             A defesa do general Braga Netto classificou a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra ele como "fantasiosa" e contestou a legalidade da delação do tenente-coronel Mauro Cid. O pedido de anulação da delação premiada faz parte da estratégia jurídica do ex-ministro da Defesa e ex-candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro. Segundo os advogados, Cid teria sido coagido a incriminar o general, o que comprometeria a validade de suas declarações.

No documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a defesa de Braga Netto argumenta que o general não teve envolvimento com os atos golpistas de 8 de janeiro nem com qualquer suposto plano para impedir o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Além disso, os advogados destacaram os 40 anos de serviços prestados ao Exército por Braga Netto, afirmando que a acusação não abala sua trajetória.

Outro ponto central da defesa é a alegação de que a investigação contém "um conjunto excessivo de informações desorganizadas", dificultando a identificação de provas que sustentem a acusação. O general também nega ter entregue R$ 100 mil a Mauro Cid em uma sacola de vinho para financiar a suposta trama golpista.

A estratégia jurídica de Braga Netto acompanha a linha de defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ambos os grupos de advogados planejam protocolar pedidos formais ao STF para questionar a voluntariedade e as mudanças de versão da delação de Mauro Cid, alegando inconsistências no depoimento do ex-ajudante de ordens. 

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