O corte de salários atingiu os
servidores da saúde que tem direito a essa gratificação repassada pelo Governo
Federal, como: médicos, enfermeiros, odontólogos, psicólogos, fisioterapeutas,
nutricionistas, Educadores Físicos, farmacêuticos, Técnicos de enfermagem, ASB,
ACS, ASB. Ou seja, a saúde que seria uma prioridade se transformou na primeira
bronca.
Com o não pagamento desse
direito dos servidores, o anúncio de que todos receberiam seus salários
integrais neste dia 30 de janeiro não se concretizou e afetou um setor mais que
essencial para a população.
A Prefeitura de Arcoverde
emitiu uma nota para tentar explicar o não pagamento dos repasses federais e
diz que vai criar uma comissão para estudo de caso e que o pagamento referente
a janeiro seria feito até dia 15 de fevereiro.
A Secretaria de Saúde de
Arcoverde comunica que está sendo constituída uma Comissão de Estudo e
Acompanhamento dos repasses de cofinanciamento do piso federal da Atenção
Primária à Saúde, conforme as diretrizes estabelecidas pela Portaria GM/MS
3.493 de
10 de abril de 2024.
Adicionalmente, informamos
que, até o dia 15 de fevereiro, os pagamentos referentes a janeiro serão
realizados conforme a legislação municipal vigente, com previsão de revisão
posterior.
O não pagamento do
complemento do piso desses profissionais e a nota confusa da prefeitura gerou
uma insatisfação generalizada dos servidores na rede social da Secretaria de
Saúde, questionando que “é direito adquirido”, que “o dinheiro está em caixa”,
a “lei existe e é vigente”, “que há normativas federais e municipais claras,
que asseguram o pagamento” e se “é desse jeito que é o tempo bom? De cortar nos
bolsos dos funcionários?”. Uma bronca não esperada para começo de governo e
numa pasta que foi um calo na gestão do ex-prefeito Wellington Maciel, levando
a sua alta impopularidade.
Confira abaixo as reclamações de alguns servidores:
Wanessa Valério reclama que “o
dinheiro está em caixa, já tá publicado no diário oficial, a Lei existe e é
vigente! Não tem motivos pra reter nosso Incentivo assim, sem mais nem menos!
Esperamos uma providência tomada com urgência, as contas e boletos não esperam
não”!
Para Elaine Alexandre “Se é
pra ser conforme a legislação municipal vigente, então era só ter pago, simples!
Porque há normativas federais e municipais claras, que asseguram o pagamento,
que legal e legítimo”!
Glaydyane Veras afirma que é
a “gratificação é conquista ao longo dos anos trabalhados, direito adquirido
verticalmente, complemento do piso que é verba Federal, incentivo dos
indicadores que lutamos e trabalhamos inclusive sem condições alguma, já está
na conta e não repassaram. Não existe, existe lei em vigor sobre esses repasses”.
Mauro Ferreira questiona se “a
transição já não era exatamente para isso?” e apela e alerta o prefeito: “Zeca
pelo amor de Deus não decepcione, você foi e está sendo a esperança de um Arcoverde
melhor, os profissionais já não aguentam mais tanta injustiça, a saúde já está
sucateada, não queira os profissionais contra você. E que se resolva o mais
rápido possível, pois enquanto vocês fazem tanto estudo, os profissionais
tentam sobreviver com os cortes que fizeram”.
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