O documento com as demandas
foi encaminhado ao gabinete da governadora, além das Secretarias de Educação e
Administração do estado, formalizando a cobrança por melhorias na valorização
profissional. A proposta foi aprovada por ampla maioria dos cerca de 300
trabalhadores da educação presentes na assembleia, reforçando a insatisfação da
categoria.
Reajuste e valorização - Entre
os 33 pontos apresentados no documento, um dos principais destaques é a
atualização do Piso Salarial Nacional do Magistério, garantindo um reajuste de
6,27% para todos os servidores da Secretaria de Educação de Pernambuco, sejam
eles ativos, aposentados, efetivos ou contratados. Os profissionais com
licenciatura e ensino superior reivindicam ainda um acréscimo de 50% sobre o
piso.
Para 2025, o piso salarial
do magistério está estipulado em R$ 4.867,77. Caso o pedido do Sindicato dos
Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) seja atendido, o valor
chegaria a R$ 7.301,65 para professores com nível superior. Já para os
trabalhadores da educação de nível médio, o sindicato solicita a aplicação de
75% do piso nacional, totalizando R$ 3.650,82.
Convocação de concursados e
reformulação do PCCR - Outro ponto central da campanha é a
convocação imediata dos 1.776 aprovados no concurso público de 2022 para o
cargo de professor, além da chamada de todos os aprovados nos concursos para
cargos administrativos e analistas em gestão educacional. A categoria também
exige a conclusão da reformulação do PCCR, que vem sendo discutida há anos sem
avanços concretos.
A mobilização da categoria coloca o governo Raquel Lyra novamente sob pressão, ampliando o debate sobre a valorização da educação pública em Pernambuco. Com um histórico de embates entre a gestão estadual e os servidores, a expectativa agora é por uma resposta oficial do governo às reivindicações apresentadas.
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