quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

Nova bronca para Raquel: professores estaduais iniciam Campanha Salarial 2025 e pressionam por reajuste

                   Os professores da rede estadual de Pernambuco deram início à Campanha Salarial Educacional 2025 com uma nova pressão sobre o governo Raquel Lyra. Em assembleia realizada no último dia 10 de fevereiro, a categoria aprovou uma pauta de reivindicações que inclui o reajuste salarial de 6,27%, a reformulação do Plano de Cargos, Carreira e Rendimentos (PCCR) e a convocação de concursados.

O documento com as demandas foi encaminhado ao gabinete da governadora, além das Secretarias de Educação e Administração do estado, formalizando a cobrança por melhorias na valorização profissional. A proposta foi aprovada por ampla maioria dos cerca de 300 trabalhadores da educação presentes na assembleia, reforçando a insatisfação da categoria.

Reajuste e valorização - Entre os 33 pontos apresentados no documento, um dos principais destaques é a atualização do Piso Salarial Nacional do Magistério, garantindo um reajuste de 6,27% para todos os servidores da Secretaria de Educação de Pernambuco, sejam eles ativos, aposentados, efetivos ou contratados. Os profissionais com licenciatura e ensino superior reivindicam ainda um acréscimo de 50% sobre o piso.

Para 2025, o piso salarial do magistério está estipulado em R$ 4.867,77. Caso o pedido do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) seja atendido, o valor chegaria a R$ 7.301,65 para professores com nível superior. Já para os trabalhadores da educação de nível médio, o sindicato solicita a aplicação de 75% do piso nacional, totalizando R$ 3.650,82.


Convocação de concursados e reformulação do PCCR - Outro ponto central da campanha é a convocação imediata dos 1.776 aprovados no concurso público de 2022 para o cargo de professor, além da chamada de todos os aprovados nos concursos para cargos administrativos e analistas em gestão educacional. A categoria também exige a conclusão da reformulação do PCCR, que vem sendo discutida há anos sem avanços concretos.

A mobilização da categoria coloca o governo Raquel Lyra novamente sob pressão, ampliando o debate sobre a valorização da educação pública em Pernambuco. Com um histórico de embates entre a gestão estadual e os servidores, a expectativa agora é por uma resposta oficial do governo às reivindicações apresentadas.

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