O presidente da Câmara,
Luciano Pacheco, foi representado pelo advogado João Batista perante o Pleno do
TCE, onde defendeu a prerrogativa do Poder Legislativo Municipal de fixar os
subsídios dos vereadores e demais agentes políticos municipais até o final da
legislatura anterior, com vigência na seguinte. A tese sustentada por Pacheco e
sua equipe jurídica foi acatada pelo Tribunal, consolidando uma nova
jurisprudência.
"Ao final, a cautelar
anteriormente concedida, que suspendia o reajuste dos vereadores de Arcoverde,
foi revogada. A jurisprudência do TCE/PE evoluiu para reconhecer como legal a
fixação dos subsídios após as eleições, salvo disposição em contrário na Lei
Orgânica", destacou a defesa.
Com isso, os vencimentos dos
vereadores serão reajustados da seguinte forma: R$ 13.202,00 a partir de
janeiro e R$ 13.909,00 a partir de fevereiro, além do 13º salário. Anteriormente,
o aumento do subsídio do prefeito já havia sido mantido, passando de R$ 18 mil
para R$ 30 mil; dos secretários de R$ 9 mil para R$ 12 mil.
A decisão do TCE reforça o entendimento de que os reajustes podem ser aprovados após as eleições, desde que não contrariem a legislação vigente. Agora, com a revogação da suspensão, os vereadores de Arcoverde terão seus novos salários garantidos conforme o que foi aprovado no final de 2024.
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