O exercício em Roraima tem
como foco avaliar e superar um gargalo identificado em 2023, quando o Exército
Brasileiro enfrentou dificuldades logísticas para mobilizar 28 blindados até a
fronteira com a Venezuela, em meio a temores de invasão. Na ocasião, o tempo de
deslocamento foi maior do que o esperado, expondo falhas na prontidão
operacional das tropas.
As manobras têm o objetivo
de testar os ajustes feitos desde então, verificando a eficiência do transporte
de carros de combate e identificando as melhores rotas para o envio de tropas.
Tanques partirão de diversos estados, incluindo o Rio Grande do Sul, para
avaliar o tempo necessário para atravessar o país e chegar ao local de conflito
potencial.
Roraima como Estratégia Geopolítica
- Escolher a fronteira com a Venezuela para o maior exercício militar do ano
não é uma coincidência. A região é estratégica, especialmente diante do
comportamento hostil de Maduro, que ameaça a estabilidade do continente. Uma
eventual invasão da Guiana poderia desencadear uma crise humanitária, com
imigração em massa para o Brasil e possível interferência militar americana na
região.
O aumento de 10% no efetivo militar em Roraima, implementado pelo governo brasileiro desde 2023, já indicava uma postura mais vigilante. Agora, com as manobras, o Brasil reforça sua mensagem de que está preparado para garantir a soberania nacional e evitar que as tensões regionais avancem para o território brasileiro.
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