quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Hamas e Israel assinam cessar-fogo na guerra em Gaza

                Depois de 467 dias de guerra na Faixa de Gaza e quase 48 mil mortos, Israel e Hamas chegaram a um acordo para um cessar-fogo no conflito nesta quarta-feira (15). O tratado entra em vigor no domingo (19). 

O cessar-fogo é a segunda trégua assinada entre as duas partes desde o início da guerra em Gaza — que começou em outubro de 2023, criou novos conflitos no Oriente Médio e fortaleceu as tensões na região.

Desta vez, no entanto, a proposta é aplicar medidas que levem ao fim total do conflito, em fases. O acordo prevê a libertação gradual de todos os cerca de cem reféns que ainda estão sob controle do Hamas, a retirada das tropas israelenses de Gaza e planos para o futuro do território, além da libertação de palestinos presos em presídios israelenses.

Na primeira etapa do acordo, 33 reféns mantidos sob o poder do Hamas serão libertados e devolvidos para Israel.

O cessar-fogo foi anunciado em Doha pelo primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman. O país foi um dos mediadores das negociações, junto de Egito e Estados Unidos. Durante o anúncio oficial, Abdulrahman pediu para que todas as partes cumpram o que foi acordado.

O primeiro-ministro do Catar também pediu por calma em Gaza até domingo, quando o cessar-fogo começará.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, publicou um comunicado comemorando o acordo. Biden afirmou que as negociações envolvem uma proposta apresenta por ele em maio de 2024, que foi aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU.

Ao mesmo tempo, o Hamas disse que o acordo é um grande ganho e que Israel fracassou com a ocupação em Gaza. Já o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que a prioridade agora será "aliviar o sofrimento tremendo causado pelo conflito". Do G1

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