O cessar-fogo é a segunda
trégua assinada entre as duas partes desde o início da guerra em Gaza —
que começou em outubro de 2023, criou novos conflitos no Oriente Médio e
fortaleceu as tensões na região.
Desta vez, no entanto, a
proposta é aplicar medidas que levem ao fim total do conflito, em fases. O
acordo prevê a libertação gradual de todos os cerca de cem reféns que ainda
estão sob controle do Hamas, a retirada das tropas israelenses de Gaza e planos
para o futuro do território, além da libertação de palestinos presos em
presídios israelenses.
Na primeira etapa do acordo,
33 reféns mantidos sob o poder do Hamas serão libertados e devolvidos para
Israel.
O cessar-fogo foi anunciado
em Doha pelo primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman. O país
foi um dos mediadores das negociações, junto de Egito e Estados
Unidos. Durante o anúncio oficial, Abdulrahman pediu para que todas as partes
cumpram o que foi acordado.
O primeiro-ministro do Catar
também pediu por calma em Gaza até domingo, quando o cessar-fogo começará.
O presidente dos Estados
Unidos, Joe Biden, publicou um comunicado comemorando o acordo. Biden
afirmou que as negociações envolvem uma proposta apresenta por ele em maio de
2024, que foi aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU.
Ao mesmo tempo, o Hamas disse que o acordo é um grande ganho e que Israel fracassou com a ocupação em Gaza. Já o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que a prioridade agora será "aliviar o sofrimento tremendo causado pelo conflito". Do G1
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