segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

Recurso para cassar chapa do PP de Arcoverde já está nas mãos do TRE-PE

              A Coligação Unir para Reconstruir apresentou no último sábado (7) recurso eleitoral junto ao Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE), em face da sentença de mérito que julgou improcedente os pedidos feitos ao juiz eleitoral da 57ª Zona Eleitoral, Dr. Cláudio Marcio Pereira Lima contra o Partido Progressista de Arcoverde. No pedido, a coligação reforça o pedido feito na Ação de Investigação Judicial Eleitoral por abuso de poder e fraude a cota de gênero pelo PP no município.

Na decisão proferida, a justiça eleitoral em Arcoverde afirma que não ficou devidamente comprovado a alegação de coação a Nayara Siqueira para concorrer ao cargo de vereadora pelo PP, como condição para manter seu emprego, pois, os únicos depoimentos são da própria Nayara e Zirleide Monteiro, outra candidata a vereadora do Partido.

No recurso, a coligação ressalta que “na entrevista, as ex-candidatas a Vereadora deixam claro que havia no Partido Progressista de Arcoverde diversas condutas com violência de gênero, inclusive tendo o Presidente se referido a elas como “bruacas”. Sobre a utilização do termo “bruacas”, no depoimento o Senhor Paulo afirma que não se utilizou em contexto pejorativo, mas, para demonstrar ignorância das mulheres com a situação jurídica”.

Ainda no pedido, a coligação Unir para Reconstruir requer que o TRE-PE, reveja a decisão da justiça eleitoral local que na audiência de instrução acolheu a tese da defesa para ouvir as testemunhas (Nayara e Zirleide) como informantes. Como testemunhas, seus depoimentos representariam a verdade real e processual necessária para a decisão do processo.

Finaliza, requerendo ao Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco que dê provimento ao recurso, reformando a sentença de primeiro grau e em seguida seja a ação julgada procedente, reconhecendo a fraude a cota de gênero, com a anulação do DRAP do Partido Progressistas de Arcoverde, declarando a nulidade de todos os votos conferidos ao partido e cassação do mandato dos eleitos, no caso Paulinho Wanderley. A defesa rebateu as acusações e diz que não houve coação e nem fraude na cota de gênero por parte do PP.

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