Ela foi
companheira de chapa do prefeito que teve mais de 78% dos votos na eleição
deste ano, mas o pleito foi anulado pelo Tribunal Superior Eleitoral que
confirmou a decisão do TRE-PE de não registrar a candidatura de Eduardo
Honório, alegando que, assim fazendo, ele iria disputar um terceiro mandato, o
que é ilegal pela legislação eleitoral.
Eduardo Honório assumiu como
vice parte do mandato do ex-prefeito Oswaldo Rabelo Filho, que se afastou do
cargo para tratamento de saúde, depois se candidatou à reeleição, governou mais
quatro anos e agora advogava o direito de concorrer uma vez mais alegando que
não cumprira por completo o primeiro mandato de Oswaldo Filho. Teve o registro
negado pelo juiz de Goiana, recorreu ao TRE-PE, que confirmou a decisão do juiz,
mas, mesmo assim, concorreu ao pleito porque dependia de apelação que fizera ao
TSE.
Como esta foi a primeira
eleição a que concorreu, Lícia não é atingida pela decisão do TSE e não há
impedimento a que concorra desta vez como cabeça de chapa. A decisão por
colocá-la na vice de sua chapa foi tomada por Eduardo Honório com base em
pesquisa que concluiu não só por sua boa avaliação na cidade, em função do
trabalho realizado como secretária de saúde, como levando em consideração o
alto índice de popularidade do presidente Lula no município. Esta sexta-feira a
senadora Teresa Leitão, uma das condutoras da aliança do PT em Goiana, disse a
este blog que vai iniciar “as tratativas para fazer de Lícia a candidata a
prefeita com o apoio de Eduardo Honório e todo o grupo”.
Esta quinta-feira o TSE, por unanimidade, anulou o resultado das urnas. Agora Goiana vai passar por eleição suplementar para conhecer seu novo prefeito.
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