No documento, obtido
pelo Diario de Pernambuco, os promotores do Grupo de Atuação Especial de
Combate ao Crime Organizado (Gaeco) afirmam que a juíza “faltou com a verdade”,
faz “ofensas e insinuações” contra o MPPE e estaria tentando forçar o órgão a
oferecer denúncia contra os investigados.
O recurso, que marca uma escalada
na queda de braço entre a magistrada e os promotores, foi apresentado à
presidência do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) na sexta-feira (6). O
Gaeco também pediu que os autos sejam remetidos ao Conselho da Magistratura
para “providências cabíveis na seara disciplinar”.
A Operação Integration, que
foi deflagrada pela Polícia Civil em setembro, apura um suposto esquema de
lavagem de dinheiro por meio de jogos de azar. Entre os alvos, estão o cantor
Gusttavo Lima, a influencer Deolane Bezerra e empresários ligados a empresas de
apostas esportivas.
O despacho de Andréa Calado
que motivou o pedido de correição parcial do MPPE foi proferido na quarta-feira
(4). Na ocasião, a magistrada voltou a estabelecer prazo de cinco dias para o
órgão, que alega falta de provas suficientes, decidir se iria oferecer denúncia
contra os investigados.
Anteriormente, o MPPE já
havia cumprido ordem para se pronunciar dentro de prazo semelhante e pediu
arquivamento da investigação contra Gusttavo Lima e outros quatro empresários.
A solicitação, no entanto, foi recusada pela juíza.
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