A pedido do presidente
Luiz Inácio Lula da Silva, Haddad cancelou a viagem à Europa prevista
para esta semana. Oficialmente, a pasta informou que o ministro permanecerá em
Brasília, “dedicado a temas domésticos”. Nesta segunda, Haddad confirmou que a
viagem foi adiada por causa do anúncio do pacote.
“Minha ida [à Europa] estava dependendo dessa definição – se, nesta semana ou na semana que vem, seriam feitos os anúncios. Como o presidente [Lula] pediu para eu ficar, e como as coisas estão muito adiantadas do ponto de vista técnico, eu acredito que nós estejamos prontos nesta semana para anunciar [as medidas de corte de gastos]”, disse Haddad a jornalistas após voltar do Palácio do Planalto.
Das 9h às 11h, Haddad e
vários ministros reuniram-se com o presidente Lula para fazer o balanço das
ações do G20, grupo das 19 maiores economias do planeta, mais União Europeia e
União Africana, presidido pelo Brasil neste ano. Além de Haddad e Lula, o
encontro reuniu os ministros Rui Costa (Casa Civil), Mauro Vieira (Relações
Exteriores) e Márcio Macêdo (Secretaria-Geral).
Nesta tarde, Haddad retornou
ao Palácio do Planalto para conversar com Lula sobre o pacote. As
ministras do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e da Gestão e Inovação em
Serviços Públicos, Esther Dweck, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, estão
participando do encontro.
Haddad também informou que,
durante o fim de semana, Lula pediu que técnicos da equipe econômica lhe
apresentassem os detalhes das medidas de corte de gastos obrigatórios. Segundo
o ministro, os pontos que cabem ao Ministério da Fazenda estão com as
definições bastante adiantadas.
O adiamento da viagem e a previsão do anúncio do pacote ainda nesta semana trouxeram alívio ao mercado financeiro. O dólar, que fechou a R$ 5,87 na última sexta-feira (1º), fechou a R$ 5,77. A bolsa de valores subiu 1,7%.
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