Na outra ponta, o PSB,
que liderou o ranking de prefeituras por 16 anos, entre os governos de Eduardo
Campos (2007-2014) e de Paulo Câmara (2015-2022), foi o partido que mais perdeu
o comando de municípios quando se comparado com o último pleito: saiu de 53
para 31. Com isso, os dois principais partidos do cenário de 2026 estão
empatados em termos de prefeituras.
O resultado final do ranking
deve ser definido após o 2º turno, já que Ramos (PSDB) e Júnior Matuto
(PSB) se enfrentam em Paulista, no dia 27 de outubro. As cidades do Cabo
de Santo Agostinho, no Grande Recife, e Goiana e Joaquim
Nabuco, na Zona da Mata, estão com resultados sub judice, aguardando
julgamento do TSE, o que também pode alterar o ranking final.
Nas eleições de 2020,
o PP passou de 16 para 24 prefeituras. No pleito atual, a legenda
conseguiu se manter na terceira posição, com o mesmo número de prefeituras.
Já o MDB, que tinha
ficado em 2º lugar em 2020 ao eleger 22 prefeitos, perdeu dez municípios e
despencou para o sexto lugar. Entre os eleitos, está o novo prefeito de Buíque,
Túlio Monteiro.
O Republicanos subiu
de 12 para 22 prefeitos e conquistou o quarto lugar, trocando de posição com
o PSD, que mesmo subindo de 14 para 18 prefeitos, passou para o quinto
lugar. Os destaques do Republicanos são Fabiano Marques em Petrolândia, Cacique
Marquinhos (Pesqueira) e Pedro Pilota (Itaíba).
Para o doutor em ciência
política e professor da UFPE Arthur Leandro, a disputa entre PSDB e PSB pelo
topo do ranking de prefeituras já aponta para um possível enfrentamento nas
próximas eleições estaduais.
Ele elenca a reeleição de Rodrigo Pinheiro (PSDB) em Caruaru, cidade governada de 2017 a 2022 por Raquel Lyra, e a vitória expressiva de João Campos (PSB) no Recife como fatos relevantes para preparar terreno nas eleições pelo governo de Pernambuco em 2026. Com informações do G1
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