A maior decadência é do
PSDB. O partido, que protagonizou a política brasileira junto com o PT nos anos
1990, 2000 e começo dos 2010, havia conseguido eleger quatro prefeitos nas
capitais nas últimas eleições. Era a segunda legenda com mais prefeitos nessas
cidades, só atrás do MDB.
O partido seguinte no
ranking da queda é o PDT. A sigla obteve as prefeituras de Aracaju (SE) e
Fortaleza (CE) nas últimas eleições municipais, em 2020. Agora, não tem
nenhuma. Cidadania e PSOL haviam conseguido uma prefeitura de capital cada um,
e agora foram para zero.
O maior crescimento foi do
PL. O partido não havia conseguido eleger nenhum prefeito em capital em 2020.
Mas no ano seguinte o então presidente Jair Bolsonaro se filiou à legenda e
aumentou seu apelo eleitoral. Neste ano, a sigla ganhou em Maceió (AL), Rio
Branco (AC), Aracaju (SE) e Cuiabá (MT).
O PT, do presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, experimentou uma espécie de fundo do poço em 2020.
Naquele ano, a sigla ficou sem nenhum prefeito de capital pela primeira vez
desde a redemocratização. A vitória obtida pelo partido nesta edição da
disputa, em Fortaleza, é simbólica: a cidade cearense foi a primeira capital
que a legenda governou, ainda nos anos 1980.
O Estadão/Broadcast fez o
levantamento com base nos dados de apuração das eleições divulgados pelo
Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Do Conteúdo Estadão
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