"Nós, hoje, na última
reunião com o ONS [Operador Nacional do Setor Elétrico], chegamos à conclusão
de que não há necessidade de decretação do horário de verão para este período,
para este verão", disse Silveira. Apesar disso, o Governo Federal deve
avaliar a medida para 2025.
"É importante que ele
[horário de verão] seja sempre considerado, ele não pode ser fruto de uma
avaliação apenas dogmática ou de cunho político. É uma política que tem
reflexos tanto positivos quanto negativos no setor elétrico e na economia,
portanto, deve sempre estar na mesa para uma avaliação precisa do governo
federal", relatou.
O governo teria até o final
desse mês de outubro para tomar uma decisão sobre a pauta. Isso porque o
Decreto N° 6.558, de 8 de setembro de 2008, determina que o Horário de Verão
deve ser iniciado a partir da zero hora do primeiro domingo de novembro. Se a
decisão fosse adotada esse ano, seria no dia 3. Entretanto, deve ficar
mesmo para 2025.
"Nós temos a segurança
energética assegurada, há o início de um processo de restabelecimento ainda
muito modesto da nossa condição hídrica. Temos condições de chegar depois do
verão em condição de avaliar, sim, a volta dessa política em 2025", completou.
O horário de verão foi
instituído no Brasil pela primeira vez em 1931, durante o governo de Getúlio
Vargas, com o objetivo de aproveitar melhor a luz natural e economizar energia
elétrica.
A ideia era adiantar os
relógios em uma hora durante os meses mais quentes do ano, quando os dias são
mais longos, reduzindo o consumo de eletricidade no período noturno.
A medida foi revogada e retomada várias vezes, ao longo das décadas, até ser retomada, em 1985, e durando até o ano de 2019.
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