Janeferson Aparecido Mariano
Gomes, o Nefo, e Reginaldo Oliveira de Sousa, o Rê, ambos de 48 anos, haviam
sido presos em março de 2023, durante a Operação Sequaz, que investigou o
plano elaborado pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) contra
os agentes públicos.
De acordo com as informações
repassadas ao g1 pelo promotor de Justiça Lincoln Gakiya, integrante do
Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério
Público do Estado de São Paulo (MPE-SP) e ele próprio uma das autoridades
visadas no plano criminoso, as execuções de Nefo e Rê ocorreram após o almoço,
durante a soltura dos presos para o banho de sol, na P2.
Ainda segundo Gakiya, Nefo
foi levado para o banheiro do presídio, onde três detentos o mataram a facadas.
Em seguida, os mesmos presos atacaram Rê no pátio da unidade, onde o executaram
também a facadas.
Após as execuções, os três
suspeitos se entregaram e assumiram a autoria dos assassinatos.
O promotor Lincoln Gakiya
afirmou que ainda não foi esclarecida a motivação para as execuções de Nefo e
Rê.
A Polícia Civil investiga as
mortes e a Polícia Científica compareceu ao presídio para realizar a perícia no
local dos crimes.
Em nota, a Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP-SP) confirmou que três presos assumiram a autoria dos homicídios no interior de um dos pavilhões da P2 e um quarto detento está sendo investigado pela Polícia Civil como suspeito de ter participado da ação. Os três detentos foram isolados e deverão responder por esses novos crimes. Do G1
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