Os cortes foram anunciados pelo
Governo Federal como forma de obrigar os municípios a cumprirem as obrigações
correntes vencidas pelos entes públicos, inclusive daqueles que têm
parcelamento em atraso, com cláusula que autoriza o bloqueio. No caso de
Arcoverde, o bloqueio de recursos deve-se ao atraso com as obrigações previdenciárias.
Segundo extrato do Banco do Brasil,
que mostra as transferências para o município de Arcoverde, hoje entraram
recursos da ordem de R$ 2.666.689,18 e desse total foram deduzidos R$
400.003,36 da Saúde e R$ 533.337,82 do Fundeb. Por outro lado, teve a retenção
de R$ 1.657.484,56 das obrigações previdenciárias não cumpridas e R$ 26.666,88
do PASEP o que restou ao final apenas R$ 49 mil o que pode inviabilizar muitos
pagamentos por parte da prefeitura.
Pela determinação do Governo Federal, caso o saldo do FPM/FPE seja inferior ao valor devido, a diferença não retida poderá ser incluída em parcelamento. A orientação das associações municipalistas é que os gestores municipais se planejem e busquem a Receita Federal, a fim de negociar e parcelar seus débitos, evitando, dessa forma, a retenção do FPM em razão da mora.
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