A medida integra o
“Projeto Saúde no Pré-Natal”, desenvolvido pelo Grupo de Atuação Conjunta
Especializada (Gace) do MPPE, que visa a "estimular iniciativas municipais
para melhorar a atenção materno-infantil local."
A escolha dessas cidades
segue o relatório da equipe multidisciplinar do Centro de Apoio
Operacional de Defesa da Saúde (CAO Saúde) do MPPE, que apontou que esses
municípios "não realizam, na íntegra, os exames de rotina previstos na
assistência ao pré-natal, como ultrassom obstétrico, E.C.G, teste rápido de
sífilis, entre outros."
A proposta, feita pela
promotora de Justiça Ana Paula Nunes Cardoso, é que os municípios
apresentem um plano de ação "visando a garantir a busca ativa de
gestantes", para promover o início das consultas pré-natais até a 12ª
semana gestacional, "garantindo, ainda, que ao menos seis consultas sejam
realizadas, seguindo o protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde."
Nos casos de Sertânia, São
José do Belmonte e Inajá, também foi recomendada a contratação imediata de
profissional obstetra. Também foi pedido a "especificação, dentro da
pactuação da Rede Cegonha, da unidade de referência para garantir o atendimento
das gestantes de alto risco e o fluxo estabelecido para facilitar o acesso das
gestantes a esse profissional."
Os municípios têm um prazo de dez dias a contar do dia último dia 3, para informar ao MPPE se acatam ou não as recomendações - em caso positivo, enumerar as providências "efetivamente adotadas."
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