segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Gilmar Mendes manda Raquel Lyra se manifestar sobre briga por verbas entre TCE e Álvaro Porto

             Sem alarde, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), oficiou a governadora Raquel Lyra (PSDB) para prestar informações na ação da Associação Nacional dos Tribunais de Contas (ATRICON) contra a Assembleia Legislativa. O Blog do Jamildo teve acesso exclusivo ao documento.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) de Pernambuco e a Assembleia Legislativa do Estado divergem sobre a divisão do percentual de despesas de pessoal dos dois órgãos. Antes, o TCE tinha a maior parte do percentual, mas recente emenda constitucional do deputado Álvaro Porto (PSDB) inverteu a situação. Daí o TCE, através da sua associação nacional, recorrer ao STF contra a Assembleia.

A governadora terá dez dias para se posicionar sobre a disputa.

"Solicito informações, no prazo de 10 (dez) dias, sobre o alegado na petição inicial cuja cópia acompanha este expediente", determinou Gilmar Mendes.

No mundo político, nos bastidores, há uma "divertida" e irônica expectativa se Raquel ficará do lado de Álvaro Porto ou do TCE. Álvaro e Raquel têm tido seguidos conflitos por verbas orçamentárias, fatos noticiados recentemente até pela Folha de São Paulo.

A ação foi protocolada em 12 de dezembro, em Brasília. A entidade que ingressou com a ação contra a emenda de Álvaro Porto, a ATRICON, já foi presidida por Valdecir Pascoal, entre 2014 e 2018. Pascoal é o atual presidente do TCE de Pernambuco.

A Assembleia alterou a proporção, tirando a vantagem do TCE e passando para a Assembleia, através da "Emenda Constitucional Estadual 64, de 6 de setembro de 2023, que acrescentou o § 9º ao art. 131 da Constituição de Pernambuco de 1989, alterando significativamente os limites percentuais para as despesas com pessoal da Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE) e do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE), que passaram, respectivamente, a 55% (cinquenta e cinco por cento) e 45% (quarenta e cinco por cento)".

Antes, a divisão era 52% para o TCE e apenas 48% para a Assembleia Legislativa. Os membros do TCE, na petição, reclamam de "conflito institucional" entre a Assembleia e o TCE. Do blog do Jamildo

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