Policial militar reformado,
Lessa é acusado de ser autor dos disparos contra Marielle e Anderson no dia 14
de março de 2018. Ele teria apontado o ex-deputado estadual e conselheiro do
Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, como
um dos mandantes do crime.
Anielle informou que a
família aguarda os comunicados e resultados oficiais das investigações e “está
ciente do comprometimento das autoridades”. “Recebi as últimas notícias
relacionadas ao caso Marielle e Anderson e reafirmo o que dizemos desde que a
tiraram de nós: não descansaremos enquanto não houver justiça”, disse a
ministra.
Ao portal, o advogado do
conselheiro do TCE-RJ, Márcio Palma, afirmou que não tem conhecimento da
delação e que teve o acesso aos autos negado, sob a justificativa de que Brazão
não era investigado. O conselheiro nega qualquer participação no crime.
A viúva de Marielle, Mônica
Benício (PSOL), criticou o vazamento da suposta delação de Ronnie Lessa.
“Estamos lidando com um dos criminosos mais perigosos do submundo do Rio de
Janeiro. Qualquer informação que o delator venha a dar precisa ser respaldada e
corroborada pelas investigações minuciosas do andamento do caso”, frisou
Benício.
Também vereadora do Rio de Janeiro, Mônica destacou os avanços na investigação com a entrada da Polícia Federal no caso, em 2023. “Queremos respostas e justiça e para isso é necessário comprometimento e responsabilidade de todos nesse momento. Marielle e Anderson merecem respeito e um desfecho responsável para as investigações. O Brasil e a democracia precisam de uma resposta séria, inquestionável, comprometida com a verdade”, completou. Do Estado de Minas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário