"O ódio de alguns
contra a democracia deixou cicatrizes profundas e dividiu o país. Desuniu
famílias. Colocou em risco a democracia. Quebraram vidraças, invadiram e depredaram
prédios públicos, destruíram obras de arte e objetos históricos. Felizmente, a
tentativa de golpe causou efeito contrário. Uniu todas as instituições,
mobilizou partidos políticos acima das ideologias, provocou a pronta reação da
sociedade", afirmou.
O presidente trouxe, mais
uma vez, o discurso de reconciliação nacional — uma das marcas do primeiro ano
do terceiro mandato de Lula, sob o slogan “União e Reconstrução”. Ele também
usou a fala para reforçar o combate às fake news, à desinformação e aos
discursos de ódio.
"Fomos capazes de
restaurar as vidraças em tempo recorde, mas falta restaurar a paz e a união
entre amigos e familiares. Meu desejo neste fim de ano é que o Brasil abrace o
Brasil", declarou. "Que no ano que vem sigamos unidos, caminhando
juntos rumo à construção de um país cada vez mais desenvolvido",
continuou.
Lula também fez um breve
balanço das ações sociais e econômicas da gestão até aqui, como o programa
Desenrola, que facilita a quitação de dívidas, e a retomada dos programas Bolsa
Família e Minha Casa, Minha Vida. A aprovação da Reforma Tributária no
Congresso Nacional também foi lembrada.
Outros pontos destacados
pelo presidente foram a redução do desmatamento na Amazônia e o posicionamento
do Brasil na política internacional.
"Criamos todas as
condições para termos umacolheita generosa em 2024. Vamos trabalhar fortemente
para superar, mais uma vez, todas as expectativas", disse.
Primeiro feito no Natal, este é o terceiro pronunciamento oficial de Lula em cadeia nacional neste mandato. O primeiro ocorreu nas vésperas do Dia do Trabalho, comemorado em 1º de maio, e o segundo em 6 de setembro, antes do Dia da Independência do Brasil.
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