terça-feira, 1 de agosto de 2023

Executiva do PT aprova por unanimidade postura de oposição ao Governo Raquel Lyra

                  A executiva estadual do Partido dos Trabalhadores aprovou, nesta terça-feira (1), por unanimidade ir pra oposição ao Governo Raquel Lyra. Agora, o diretório da legenda vai confirmar a decisão na próxima sexta-feira (4). O que deve ser decidido, no entanto, é o tom que se dará esse posicionamento. 

O presidente estadual do PT, Doriel Barros, evitou fazer qualquer antecipação relacionada à disposição do partido, mas afirmou que isso será feito com unidade, sem deixar de levar em consideração o resultado das urnas nas eleições de 2022, que garantiu a eleição de Raquel Lyra no segundo turno.

“O debate vem acontecendo desde o início do ano. O PT não tinha tomado uma posição de independência e agora está rediscutindo a posição. O PT ainda não tinha sentado para fazer esse debate, o que ocorreu é que os deputados aqui na Casa, tinham que ficar independentes esperando o partido tomar sua posição”, declarou Barros.

Nesta semana, o bloco da oposição formado pelo PSOL e PSB, vão se reunir ainda nesta semana e um dos temas será a adesão do PT ao grupo e qual serão os próximos passos dentro dessa nova formatação, segundo informou a líder da oposição Dani Portela (PSOL).

Para o líder do PT na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado estadual João Paulo, existem muitos desafios para que a legenda seja oposição no Estado, principalmente pela postura republicana que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem adotado com os governadores, independente de suas bandeiras partidárias.

Outro ponto colocado pelo João Paulo é com relação a capitalização dos investimentos que têm sido direcionados pelo governo federal para o Estado. “Acho que está sendo pouco capitalizado pelo PT, as ações estão muito canalizadas com a imagem do Governo do Estado”, avaliou.

A deputada Rosa Amorim lembrou que a cobrança para que o PT assumisse um posicionamento diante do Governo Raquel Lyra, tem sido feita desde o começo da nova gestão.

“Existe uma natureza quase que consequente pelo fato de termos apoiado dois candidatos que não se elegeram, então Raquel estaria do lado oposto nessa polarização que estava colocada em Pernambuco, e até hoje ela não diz de que lado está”, avaliou a parlamentar.

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