Foi solicitado pela defesa
uma investigação referente a mensagens em que Silvia confessa ter praticado
cinco assassinatos. Os crimes teriam sido praticados antes das denúncias contra
o padre Airton. As supostas mensagens seriam arquivos de áudio e texto que
teriam sido enviados a uma amiga de Silvia, mas que foram apagados.
Os advogados do padre também
afirmam que os arquivos foram recuperados por trabalho do Instituto de
Criminalística da Polícia Científica de Pernambuco por meio do sistema
Cellebrite, mas que não podem ser divulgados porque o laudo da perícia está sob
segredo de justiça.
Além da acusação dos
assassinatos, a defesa do padre Airton acusa a mulher de ocultar provas
referentes à investigação do suposto estupro e de orientar a mesma amiga a quem
confessou os homicídios a mentir.
Silvia Tavares foi a
primeira suposta vítima a denunciar o padre Airton. O crime se tornou público
em 5 de maio, quando Silvia deu uma entrevista a um programa jornalístico de
Carpina, exibido em um canal do YouTube. Na entrevista, a mulher denunciou ter
sido abusada sexualmente pelo motorista do padre, conhecido como Jailson, em
agosto de 2022, e que o religioso teria sido o mandante e presenciado toda a
ação.
Questionada sobre as
acusações, Silvia afirmou que "infelizmente não teria nada a declarar e
que seu advogado iria se pronunciar". A defesa de Silvia afirmou que dará
todos os esclarecimentos em uma coletiva que ainda será marcada.
A Polícia Civil de
Pernambuco também foi questionada sobre as acusações e o pedido de abertura de
inquéritos pela defesa do padre. A corporação afirmou que "recebeu a
petição dos advogados e irá se pronunciar após análise de todo o pleito".
Existem já outros quaro casos confirmados que estão sob investigação, sendo que dois, inclusive o de Silvia, já foram aceitos pela justiça. Sobre as demais denúncias, que estão resguardados sob o sigilo da justiça, até agora a defesa não buscou descredenciar nenhuma delas.
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