A
deflagração, porém, será só no dia 25 de julho, o primeiro dia do retorno dos
trabalhadores em educação (professores e demais servidores) às aulas, após o
recesso de julho. Nesse dia poderá ser debatida a duração do movimento. O
governo do estado divulgou nota afirmando que continua aberto ao diálogo.
Na
proposta aprovada na semana passada, pela Assembleia Legislativa de Pernambuco,
o governo se compromete com o reajuste do piso da categoria, que passa para R$
4.420,55, para uma jornada de 200 horas/aula mensais. Já para os professores
com 150 horas mensais, a remuneração passa a ser de R$ 3.315,41.O Sintepe, por
sua vez, quer que a medida contemple também os contratos temporários e os
aposentados, o que, segundo os sindicalistas, representam mais de 50 mil
servidores. A medida, defendida por eles, que chegou a ser apresentada por
alguns parlamentares na Alepe, porém, foi rejeitada na discussão do projeto de
lei.
A
greve por tempo indeterminado foi decretada por unanimidade por mais de mil
trabalhadores em educação presentes no Teatro da Boa Vista, área central do
Recife. "Essa greve foi decretada em defesa do nosso plano de cargos e
carreira, em defesa do piso salarial do magistério, da valorização e da escola
pública", disse Ivete Caetano, presidente do Sintepe.
A Secretaria de Educação e Esportes (SEE) divulgou uma dizendo que "a pasta reitera que está à disposição para o diálogo com a categoria, mantendo aberta a mesa de negociações". "Parte dos professores da rede estadual de Pernambuco já recebe o piso salarial", lembrou a secretaria. "A SEE afirma, ainda, que a proposta atual contempla seis mil efetivos e mais de 20 mil contratados, garantindo que 100% dos profissionais passem a receber o piso."
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