De acordo com o Sintepe,
sindicato dos profissionais da educação no Estado, a proposta apresentada na
segunda-feira (08), pela secretaria de Administração de Pernambuco, não
contempla qualquer previsão para que maioria da categoria, contando efetivos e
aposentados, sejam beneficiados com reajustes em acordo com o piso salarial.
A possibilidade dada pelo
governo foi de pagar o reajuste aos profissionais que recebem o salário-base a
partir do mês de junho, os demais, teriam negociação retomada somente num
momento posterior.
O Piso Salarial Nacional foi
definido em 2023 por portaria do Ministério da Educação (MEC), com valor de R$
4.420,55, incorporando atualização de 14,95% em relação ao valor do ano
passado, que era de R$ 3.845,63.
“Não venha o Governo com a
proposta para A, sem a proposta para B, C e D. Ninguém vai aceitar proposta
dividindo a categoria. Ou é para todo mundo, ou é para ninguém. Isso é uma
posição política, um posicionamento político para o governo”, diz a presidente
do Sintepe, Ivete Caetano.
Segundo ela, o sindicato vai
produzir 1 milhão de panfletos denunciando “o descaso com a educação por parte
do governo”. Também haverá um calendário de mobilizações.
“É ela (governadora) quem
vai decidir se ela vai nos empurrar para uma greve, ou não. Vamos usar todos os
nossos recursos de mobilização, para ninguém dizer que não demos opções para a
governadora”.
A assembleia dos professores contou com a presença de 2 mil profissionais, que após a reunião, saíram em passeata pelas ruas do Centro do Recife. Desde a segunda-feira (8), os professores estão paralisando as atividades em forma de protesto para cobrar o reajuste do piso salarial. Do JC Online.
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