Jair Bolsonaro não foi alvo
de mandado de prisão, mas deve prestar depoimento ainda nesta quarta na Polícia
Federal em Brasília.
A operação autorizada pelo
ministro Alexandre de Moraes, dentro do inquérito das "milícias digitais"
que já tramita no Supremo Tribunal Federal.
Até as 7h20, policiais
seguiam no condomínio onde o ex-presidente mora desde que voltou ao Brasil, em
março.
A corporação investiga um
grupo suspeito de inserir dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos
sistemas do Ministério da Saúde.
"Com isso, tais pessoas
puderam emitir os respectivos certificados de vacinação e utilizá-los para
burlarem as restrições sanitárias vigentes imposta pelos poderes públicos
(Brasil e Estados Unidos) destinadas a impedir a propagação de doença
contagiosa, no caso, a pandemia de Covid", diz a Polícia Federal.
teriam sido forjados os
certificados de vacinação: do hoje ex-presidente Jair Bolsonaro; da filha de
Bolsonaro, Laura Bolsonaro, hoje com 12 anos; do ex-ajudante de ordens Mauro
Cid Barbosa, da mulher e da filha dele.
Essa suposta falsificação
teria o objetivo de garantir a entrada de Bolsonaro, familiares e auxiliares próximos
nos Estados Unidos, burlando a regra de vacinação obrigatória. A PF ainda
investiga a situação de outros membros da comitiva, como a ex-primeira-dama
Michelle Bolsonaro.
Até as 7h, todas as prisões
já tinham sido cumpridas. A lista de alvos inclui ainda o policial
militar Max Guilherme e o militar do Exército Sérgio Cordeiro –
ambos, seguranças próximos de Bolsonaro e que atuaram na proteção dele durante
o mandato presidencial.
Os agentes cumprem 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro.
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