"A Amupe nunca se colocou contra qualquer piso salarial. Os municípios apenas querem transparência sobre a fonte dos recursos a serem utilizados. Acontece que os repasses do Programa de Saúde da Família estão defasados, sub financiados. O que o Governo Federal repassa, em média R$ 12,6 mil, não cobre o que o município gasta por equipe, em média R$ 45 mil reais. É neste programa federal, executado pelo município, que a maioria das equipes atuam", informa a nota da Amupe.
A associação defendeu o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), com financiamento sustentável, como meio para melhorar a remuneração e as condições de trabalho de todos os profissionais envolvidos, inclusive a correção nas tabelas de serviços, "há muito também defasadas".
"Em consonância com a Confederação Nacional de Municípios (CNM), a Amupe pede celeridade aos deputados e deputadas para aprovação da PEC 25/2022, que está parada na Câmara Federal. A associação está de portas abertas para continuar a receber todas as categorias que procuram discutir implementação de políticas públicas para melhorar as condições de trabalho, a fim de atender melhor às demandas da população", encerra o pronunciamento público da Amupe.
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