Segundo informações do
jornal O Globo, o documento assinado pelo médico diz que, desde 17 de janeiro,
Torres teve uma "piora significativa do estado geral, com perda de peso,
mais ou menos dez quilos, aumento da frequência e intensidade das crises de
ansiedade seguidas de crises de choro e nervosismo intenso acompanhada de
preocupação intensa em relação às suas filhas menores”.
O laudo também afirma que
Anderson Torres passou por "intervenções e ajustes de medicamentos com o
intuito de reduzir consequências deletérias das crises (como risco de
suicídio)”, mas afirma que “houve resposta insatisfatória terapêutica aquém do
esperado”.
Nesta segunda-feira (24), o
ex-ministro da Justiça vai completar 100 dias preso no 4ª Batalhão da Polícia
Militar, no Gama, no Distrito Federal.
Diante da piora do quadro de
saúde, a defesa de Anderson Torres irá pedir uma avaliação psicológica. De
acordo com a CNN Brasil, os advogados do ex-secretário do governo do DF,
Ibaneis Rocha (MDB), solicitam que um psiquiatra da rede pública faça um
diagnóstico da atual situação.
Na segunda, a PF deve ouvir Torres sobre o caso de operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante o segundo turno das eleições em cidades onde o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva registrava vantagem sobre Bolsonaro.
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